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A convite do grupo de alunas do Diretório Negro Quilombo da Universidade de Brasília (UnB), Marjorie Chaves, pesquisadora e integrante do Observatório da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, participou na última segunda-feira, 13, da roda de debates sobre a saúde das mulheres negras. Violência, estereótipos, racismo e dificuldades no acesso à saúde foram alguns dos pontos levantados no debate.

 

Violência, estereótipos, racismo e dificuldades no acesso à saúde foram alguns dos pontos levantados no debate

Por Gabriela Lobato

A convite do grupo de alunas do Diretório Negro Quilombo da Universidade de Brasília (UnB), Marjorie Chaves, pesquisadora e integrante do Observatório da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, participou na última segunda-feira, 13, da roda de debates sobre a saúde das mulheres negras.

Violência, estereótipos, racismo e dificuldades no acesso à saúde foram alguns dos pontos levantados no debate. A pesquisadora destacou a preocupação do observatório em construir um trabalho de pesquisa mais cuidadoso, pensando na saúde da população negra para além das doenças prevalentes, como diabetes tipo 2 e anemia falciforme, e inserindo o racismo como doença que acomete esse público.

Especificamente quanto à saúde das mulheres negras, foi levantado o crescente número de mortalidade materna, violência e homicídio, que excede a questão da justiça e passa a ser um problema de saúde pública. Nesse quesito, a representante do observatório ressaltou a importância das representações das mulheres negras na luta pela desconstrução de estereótipos e imaginários sociais com relação às condições de vida e de saúde dessas mulheres.

Outro ponto apresentado foi a sistematização e divulgação de dados a partir do recorte raça/cor, que já é previsto no Plano Nacional de Saúde Integral da População Negra. "Essa é uma das maiores reivindicações para a melhoria do diagnóstico da situação de saúde dessa população", afirma a pesquisadora.

 

 
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