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Documento, elaborado pelas Organizações Brasileira de ONGs, mostra cenário das entidades no país

ONGs de apoio à causa LGBTQIA+ enfrentam perseguição e violência política para realizar seu trabalho no Brasil, mostra um relatório produzido pela Abong (Organizações Brasileira de ONGs) em parceria com a Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos).

O documento será apresentado nesta quarta-feira (29) em São Paulo, num evento com a presença da secretária nacional dos direitos das pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat.

Comandado por Renan Quinalha, advogado e professor de direito na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o grupo de trabalho entrevistou 88 organizações em todas as regiões do país e as questionou sobre as principais dificuldades para executar suas pautas.

Os resultados mostraram que os maiores desafios são angariar recursos e renovar as lideranças, bem como o contexto conservador no país e a tendência de individualização das pautas LGBT+.

 

Outro problema citado nas entrevistas é a violências enfrentada pelas entidades, em especial ataques promovidos por políticos. Há relatos de empecilhos criados por autoridades para divulgação de projetos em escolas, por exemplo, e perseguição e ameaças a militantes, especialmente transexuais. Os relatos, contudo, não trazem detalhes sobre as ocorrências.

Sobre o problema financeiro, as ONGs relatam tocar a maioria de suas iniciativas por conta própria, "com autofinanciamento e sacrifício da saúde mental", o que limita a capacidade e a abrangência da atuação, segundo o relatório.

Entre os obstáculos há também uma barreira territorial —organizações de fora das capitais sofrem ainda mais para obter recursos. Em todos os casos analisados, a dificuldade de arrecadação é acentuada pela burocracia para obter o título de Organização Não Governamental e manter essa condição.

 

Leia a matéria completa na Folha de S. Paulo 

 
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