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Saúde Pública | Seminário discutiu a Reforma Sanitária Brasileira e a trajetória da participação social na criação do SUS

O Seminário “A Reforma Sanitária Brasileira: Trajetória da Participação Social em Saúde” ocorreu de forma online no dia 24 de maio, reunindo lideranças e representantes de diferentes movimentos sociais brasileiros. A atividade foi voltada para a reflexão e a discussão sobre os desafios enfrentados desde a Reforma Sanitária e a contribuição dos movimentos sociais para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Seminário foi organizado pelo grupo de pesquisa e sistematização do Projeto Participa+ que é promovido pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e executado pelo Centro de Educação e Assessoramento Popular (CEAP), em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e contou a participação da professora e pesquisadora do assunto Monika Dowbor.

O encontro iniciou com uma dinâmica onde os participantes puderam construir uma nuvem de palavras respondendo ao seguinte questionamento: quando você escuta falar em participação popular, qual a primeira palavra que vem à sua mente?

Posteriormente a professora Monika falou sobre o papel desempenhado pelos movimentos sociais e suas contribuições para a consolidação do SUS. Monika explicou como alguns grupos que precisam de um atendimento especial, como LGBTQIA+, negros, mulheres, entre outros, se organizaram para buscar politicas especificas para esses públicos.

Participação social na saúde

Durante o seminário, alguns participantes deram relatos de como a saúde é discutida em seus grupos sociais e como é difícil por vezes fazer o enfrentamento diante de situações adversas, onde há outros interesses que não somente a saúde da população. “A participação social na saúde brasileira, as experiências locais importam em janelas de oportunidades que se transformam em formatos de participação em nível local, estadual e nacional. Trocando ideias e sistematizando suas experiências, são algumas oportunidades”, pontuou Monika.

A professora destacou que acredita que os movimentos sociais continuam muito relevantes e fazem a diferença, por isso também devem fazer parte da reconstrução do Rio Grande do Sul, no caráter social, democrático e de direitos, diante das enchentes enfrentadas pelo estado.

Um dos questionamentos feitos pela professora foi como os movimentos sociais discutem e vivenciam a saúde hoje. “São mais de 30 anos do sistema de saúde que muitas das entidades contribuíram para sua origem, então é importante que se faça a reflexão aonde chegamos, para onde vamos, quais os desafios da luta do direito à saúde no Brasil e o que significa a luta pelo SUS”, concluiu.

 
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Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

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