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Saúde do Homem | Álcool causa 2,6 milhões de mortes por ano em todo o mundo, alerta OMS

O relatório, baseado em dados de 2019, as últimas estatísticas disponíveis, estima que 2,6 milhões de mortes no mundo nesse ano são atribuídas ao consumo de álcool e que os homens representam quase 75% das mortes

Um novo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (25) destacou que o álcool provoca 2,6 milhões de mortes todos os anos no mundo.

A agência da ONU observou que o consumo de álcool é atribuível a uma em cada 20 mortes no mundo todos os anos devido a acidentes de trânsito, problemas de dependência e doenças cardiovasculares, câncer ou cirrose.

O relatório, baseado em dados de 2019, as últimas estatísticas disponíveis, estima que 2,6 milhões de mortes no mundo nesse ano são atribuídas ao consumo de álcool e que os homens representam quase 75% das mortes.

"O consumo de substâncias prejudica gravemente a saúde de uma pessoa, aumenta o risco de doenças crônicas, problemas de saúde mental e, infelizmente, causa milhões de mortes evitáveis", afirmou o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado.


A OMS destacou que houve "uma certa redução no consumo de álcool e nos danos relacionados em todo o mundo desde 2010", mas que as consequências sociais e os encargos para os sistemas de saúde permanecem "inaceitavelmente altos".

O relatório revela que os jovens são afetados de forma desproporcional e que o grupo mais prejudicado, que corresponde a 13% das mortes, é o das pessoas entre os 20 e os 39 anos.

Câncer e acidentes de trânsito


O consumo de álcool está vinculado a doenças como a cirrose e alguns tipos de câncer.

Do total de mortes atribuíveis ao álcool em 2019, 474 mil foram por doenças cardiovasculares e 401 mil por diversos tipos de câncer. Além disso, foram registradas 724 mil mortes devido a lesões, seja por acidentes de trânsito ou por automutilação, indicou a OMS.

A dependência desta substância também torna as pessoas mais suscetíveis a contrair doenças infecciosas como tuberculose, HIV ou pneumonia.

Globalmente, cerca de 209 milhões de pessoas sofriam de dependência do álcool em 2019, 3,7% da população mundial.

A região com a maior taxa de consumo per capita é a Europa, seguida pelas Américas.

Estigma e discriminação


Os entrevistados que relataram consumir álcool relataram a ingestão em média de 27 gramas por dia, o que equivale a duas taças de vinho. Além disso, 38% dos consumidores declararam que no último mês consumiram álcool em grandes quantidades em uma ou duas ocasiões.

A nível global, 23,5% dos jovens entre os 15 e os 19 anos definem-se como consumidores habituais, número que chega a 45% na Europa e quase 44% nos países das Américas.
A OMS apelou à melhoria do acesso a programas de qualidade para tratar a dependência.

"O estigma, a discriminação e os conceitos errados sobre a eficácia dos tratamentos contribuem para estas lacunas na prestação de tratamento", disse aos jornalistas Vladimir Poznyak, chefe da divisão de álcool, drogas e comportamento de dependência da OMS.

 

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Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

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