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PopRua | PL da ‘internação humanizada’ gera debate acalorado na Câmara de Niterói

Vereadores discutem projeto de lei que pode ser votado antes do recesso e cujo texto prevê que 'todos os cidadãos que estejam em situação de vulnerabilidade' possam ser retirados das ruas de forma compulsória

 Após a aprovação em primeira discussão, em 11 de junho, do projeto de lei que previa internação sem consentimento para pessoas em situação de vulnerabilidade social e dependência química, o vereador Fabiano Gonçalves (Cidadania), autor do projeto, espera a votação do segundo turno do projeto ainda antes do recesso parlamentar, previsto para agosto. A primeira votação do texto gerou um debate acalorado na Câmara, e vereadores consideram que no segundo turno o projeto deve causar pressão sobre a prefeitura do município, devido à popularidade da pauta. De acordo com o autor do projeto, a ideia surgiu após notar o aumento de pessoas em situação de rua ao redor do mundo.

— Tenho ido a Nova York. Uma coisa que me chamou muito a atenção nos últimos três anos, sendo que é um período muito frio lá em janeiro, é que o índice de população de rua, em Manhattan, hoje, é uma coisa absurda — afirmou Gonçalves.

Ele complementa que em lugares como Orlando e Paris a situação é a mesma:

— Na Europa a gente também vê isso. Você vê na Champs-Élysées milhares de imigrantes que são moradores de rua.

Após a pandemia, o vereador também identificou um “número muito grande” de pessoas em situação de rua em Niterói.

— Você precisa ter um local para levar essa pessoa que está em surto. Nosso projeto é voltado para resolver o problema desses cidadãos que estão fora da sua capacidade, da autonomia, da vontade. Em nenhum momento falamos que esse projeto é para todos os moradores em situação de rua. São para as pessoas em situação de rua que têm dependência química ou problemas psiquiátricos — ressaltou.

Após sua aprovação em primeiro turno, o documento recebeu uma série de emendas de autoria do vereador Leonardo Giordano (PCdoB) que revisaram alguns dos pontos mais polêmicos. Com as alterações, o novo texto perderia trechos que tratavam de “internação involuntária” e “sem o consentimento da pessoa”. De acordo com a assessoria da Câmara, as emendas serão discutidas no segundo turno da votação. O próprio Gonçalves apresentou uma emenda modificativa alterando a aplicação da lei, que na versão original incluía “todos os cidadãos que estejam em situação de rua”, para “todos os cidadãos que estejam em situação de vulnerabilidade”.

Leia a matéria completa no jornal O Globo 

 
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Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

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