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SAÚDE LGBTQIA+ | Ministério da Saúde muda classificação de gênero para ampliar acesso a transexuais

A nova portaria permite que homens e mulheres realizem diversos tratamentos e exames que anteriormente eram restritos por gênero

O Ministério da Saúde alterou a classificação de gênero para mais de 200 procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de ampliar o acesso de pessoas transexuais aos tratamentos da rede pública. A nova portaria permite que homens e mulheres realizem diversos tratamentos e exames que anteriormente eram restritos por gênero.

A lista inclui 271 procedimentos, como vasectomia, tratamentos contra câncer de útero, parto e exames específicos de saúde feminina e masculina. Anteriormente, a tabela de procedimentos do Ministério da Saúde estabelecia restrições de gênero, o que dificultava o acesso de pessoas trans a tratamentos adequados. Por exemplo, uma pessoa com identidade feminina não podia realizar exames de próstata, e um homem trans que não tivesse retirado o útero enfrentava dificuldades para acessar tratamentos reprodutivos.

A mudança atende a uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) solicitada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em 2021. Nessa época, o partido argumentou que as restrições impediam o acesso de pessoas trans a tratamentos no SUS.

Procedimentos oferecidos para pessoas transexuais


O SUS oferece uma variedade de procedimentos para pessoas trans, que visam atender às necessidades de saúde e apoiar o processo de transição. Estes procedimentos incluem: Vaginoplastia, mamoplastia de aumento, mastectomia (retirada das mamas), metoidioplastia, faloplastia, histerectomia (retirada do útero), ooforectomia (retirada dos ovários), terapia hormonal e suporte psicológico e psiquiátrico.

O novo documento também inclui cirurgias de redesignação sexual, como construção de vagina e amputação peniana, que já são realizadas pelo SUS desde 2008. Naquele ano, o SUS incluiu as cirurgias de redesignação sexual na sua lista de procedimentos cobertos, tornando-se um marco importante na oferta de serviços de saúde para a população transexual no Brasil.

Leia a reportagem em Terra

 
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Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

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