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Roda de Conversa promove reflexões sobre Afeto, Autocuidado e Saúde das Mulheres Negras

 

 No dia 07 de março, o Observatório da Saúde da População Negra, junto ao grupo de alunas do Diretório Negro Quilombo da Universidade de Brasília (UnB), realizaram a Roda de Conversa: Reflexões sobre Afeto, Autocuidado e Saúde das Mulheres Negras. O evento fez parte da Semana da Mulher da UnB. Temas constantes nos movimentos de mulheres negras, como violência, esteriótipos e racismo institucional, foram apresentados em textos literários, proposto como dinâmica na roda de conversa. 

Evento propôs dinâmica para discutir violência, esteriótipos e racismo institucional

Por Gabriela Lobato

No dia 07 de março, o Observatório da Saúde da População Negra, junto ao grupo de alunas do Diretório Negro Quilombo da Universidade de Brasília (UnB), realizaram a Roda de Conversa: Reflexões sobre Afeto, Autocuidado e Saúde das Mulheres Negras. O evento fez parte da Semana da Mulher da UnB.

A roda foi mediada por Marjorie Chaves, pesquisadora e vice-coordenadora do Observatório da Saúde da População Negra, e Calila das Mercês, jornalista e doutoranda em literatura. Temas constantes nos movimentos de mulheres negras, como violência, esteriótipos e racismo institucional, foram apresentados em textos literários, proposto como dinâmica na roda de conversa.

Na oportunidade, as participantes puderam conhecer a história de escritoras negras contemporâneas, como Carolina Maria de Jesus e Jarid Arraes, que, infelizmente são pouco divulgadas e publicadas, mas que possuem em suas obras um empoderamento capaz de ilustrar não apenas a realidade do racismo, mas encantar na poesia, cordel ou até mesmo num diário.

Mediante a proposta de leituras de textos de algumas escritoras negras, interpretações e reflexões culminaram em lágrimas de emoção e compartilhamentos de histórias e vivências das participantes. "A ideia é que possamos entender através das discussões a forma que nos tratamos, e como podemos nos apoiar enquanto um grupo negro", afirma a vice-coordenadora.

As questões sobre afetividade e o autocuidado no âmbito da saúde, abrangeram nos debates o crescente índice de mortalidade materna e violência, visto que as mulheres negras contemplam os maiores números de feminicídio, que excede a questão da justiça, e passa a ser um problema de saúde pública.

A vulnerabilidade das mulheres negras com relação a saúde é grande, em virtude da maioria serem usuárias do sistema público de saúde, ainda evidenciado pelo racismo institucional. Nesse quesito, a representante do observatório, ressaltou mais uma vez a importância das representações das mulheres negras na luta pela desconstrução de esteriótipos e imaginários sociais com relação as suas condições de vida e saúde.

 
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Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

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