Facebook-icon  Twitter-icon

 

Equidade: Um princípio do Sistema Único de Saúde

 

Quando falamos sobre equidade, logo vêm em mente igualdade, probidade, prudência e imparcialidade. Mas o termo,apesar de ser mais abrangente do que se imagina, não perde a essência, e, tratando-se de equidade em Saúde Pública, percebe-se claramente que o conceito ganha outros vieses.

Equidade é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem relação direta com os conceitos de igualdade e de justiça social. Parte da ideia de respeito às necessidades, diversidade e especificidades de cada cidadão ou grupo social, e do reconhecimento de que as diferentes condições de vida, habitação, trabalho, renda e de acesso a educação, lazer, cultura e serviços públicos impactam diretamente a saúde. O conceito de equidade também considera os impactos na saúde das diferentes formas de preconceito e discriminação social, como o racismo, a misoginia, a LGBTfobia e a exclusão social de populações que vivem em situação de rua ou em condições de isolamento territorial, como as do campo, da floresta, das águas, dos quilombos e em nomadismo, como no caso dos ciganos.

 

 

Por Waléria Fortes

Quando falamos sobre equidade, logo vêm em mente igualdade, probidade, prudência e imparcialidade. Mas o termo,apesar de ser mais abrangente do que se imagina, não perde a essência, e, tratando-se de equidade em Saúde Pública, percebe-se claramente que o conceito ganha outros vieses.

Equidade é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem relação direta com os conceitos de igualdade e de justiça social. Parte da ideia de respeito às necessidades, diversidade e especificidades de cada cidadão ou grupo social, e do reconhecimento de que as diferentes condições de vida, habitação, trabalho, renda e de acesso a educação, lazer, cultura e serviços públicos impactam diretamente a saúde. O conceito de equidade também considera os impactos na saúde das diferentes formas de preconceito e discriminação social, como o racismo, a misoginia, a LGBTfobia e a exclusão social de populações que vivem em situação de rua ou em condições de isolamento territorial, como as do campo, da floresta, das águas, dos quilombos e em nomadismo, como no caso dos ciganos.

Ao tratar as políticas de promoção de equidade em saúde, temos um conjunto de políticas e programas de saúde instituídos no âmbito do SUS, que têm como princípio a equidade e contribuem para promover o respeito à diversidade e garantir o atendimento integral no SUS às populações em situação de vulnerabilidade e desigualdade social.

Em entrevista ao Boletim Informativo do NESP, a coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde Pública (NESP/UnB), Ana Valéria M. Mendonça, apresenta sua opinião em relação às políticas de equidade em Saúde Pública.

Confira a entrevista na íntegra.

 

Qual a importância das políticas de equidade em Saúde Pública?

Ana Valéria: A equidade é o reconhecimento da sociedade de tratar igualmente os desiguais. Para a saúde pública é importante, porque reconhece as diferentes necessidades de segmentos da população sobre o manto do direito à saúde, para tratá-las nessa condição de diferente.

 O que a equidade trouxe de melhoria para as populações e grupos em condições de isolamento, rua e discriminação?

Ana Valéria: Primeiro, o  reconhecimento dos direitos desses indivíduos. Depois, a formulação de políticas especificas para essa população específica; o aporte de recurso destinado às demandas específicas dessa população; maior visibilidade para a sociedade sobre as situações e problemas dessas populações (negro, mulher, índio. LGBT, DST/AIDS); e o redesenho de tecnologias aplicadas aos cuidados, às práticas dirigidas, focado nesses segmentos.

 Qual é a sua opinião sobre as políticas de equidade?

Ana Valéria: São necessárias para assegurar condições iguais aos cidadãos, reconhecendo as legítimas demandas oriundas dessa população. As politicas de equidade dão visibilidade societária às necessidades de dividir a riqueza pública, também, com essa população. Além de ser muito importante para o direito humano.

 
observarh2
 
 
Observatório da Saúde Indígena
 
Saúde LGBT
 
oiapss2
 
Educação, Equidade e Saúde
 
Estudos Comparados
 
Rede de Observatórios em Saúde e Equidade
 

Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...